quinta-feira, 17 de janeiro de 2013





Reflita, faça sua parte, a natureza agradece.





Os Quatro Erres

Viver em harmonia com o meio ambiente é uma escolha. Pode ser uma decisão fácil e simples, integrada ao nosso dia-a-dia, executada de forma espontânea e que resulte numa vida mais sustentável. Em alguns casos porém, é uma opção meio forçada, que precisa ser lembrada e relembrada a todo momento e que exige esforço para transformar-se numa prática constante.
As palavras são sempre mais fáceis que as ações. Falar sobre melhores opções é muito mais simples que praticar estas mesmas ações, por isso as intenções são mais constantes que a prática. Por outro lado, ter a intenção já é o primeiro passo para mudar alguma coisa, estar verdadeiramente disposto é o combustível necessário para mover as engrenagens do corpo humano.Muitas vezes nossas boas intenções ficam apenas no campo das palavras e aí perdemos uma ótima oportunidade. Viver em harmonia com o meio ambiente exige muito pouco, basta imaginar que nossas ações não devem afetar negativamente o equilíbrio ambiental. Para começar, podemos praticar a lei dos quatro “erres”: reduzir nossa voracidade de consumo, reutilizar os bens que já possuímos, reciclar tudo que for possível e rejeitar aquilo que não é verdadeiramente sustentável.
Reduzir o consumo faz toda a diferença, tanto na questão ambiental quanto na econômica. Quantas vezes não consumimos por impulso ou por um desejo que julgamos impossível de conter? Juntamos quinquilharias, acumulamos roupas e sapatos, vivemos cercados de enfeites e seguimos uma rotina de comprar, comprar e comprar. Existe até as pessoas que acham ser possível curar depressão com o ato de fazer compras... Consumo consciente é a base do desenvolvimento sustentável e um grande aliado da harmonia ambiental.Reutilizar as coisas que parecem não ter utilidade significa encontrar novos usos, inventar e descobrir os prazeres da criatividade aplicada à preservação ambiental. Nossa casa é um reservatório de objetos sem utilidade aparente, isso acontece principalmente por ainda não praticarmos o primeiro “erre”. É legal fazer uma boa arrumação, identificar aquilo que está sem utilidade e encontrar um novo uso para tudo. Caso não haja mais utilidade, podemos doar estes objetos, o que é uma forma bastante caridosa de reutilização.Recuperar os materiais, recuperação da matéria orgânica decomposta pelo processo de compostagem e formação de fertilizante
Reciclar atualmente é um consenso. O planeta já mandou vários recados que não comporta mais o ritmo de exploração de seus recursos naturais, o que exige de nós o pleno envolvimento com a prática da reciclagem.
Diariamente enterramos uma riqueza imensurável, num ciclo absurdo de retirar a matéria prima da terra, utilizar mais recursos para transformá-la em produtos e, depois de usar por minutos aquele objeto, transformamos em lixo que vai sendo acumulado no planeta. Parece mesmo difícil de crer que este ciclo doido seja sustentável.Os quatro “erres” são palavras. Simples e fáceis de memorizar, estes termos guardam em si o conceito da sustentabilidade e traduzem de forma objetiva um comportamento de plena harmonia com o meio ambiente. Nossa lista de “erres” pode crescer bem se acrescentarmos os conceitos de repensar sobre nossas atitudes, reagir em favor da preservação, readequar nossos padrões e tantas outras ações.No fim das contas, independentemente das letras, temos mesmo que transformar as palavras bonitas em ações concretas. Pensar como ser vivo, agir como ser humano e viver como deve ser: sustentavelmente.

Fonte: http://meioambientejm.blogspot.com.br/

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